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Super-heróis e quadrinhos na infância

Entrevista Sidney Gusman: Super-heróis e quadrinhos

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Sidney Gusman é considerado um dos maiores especialistas em histórias em quadrinhos do Brasil. Jornalista, escreve sobre o universo dos quadrinhos há 30 anos, é editor-chefe do portal Universo HQ e também editor da Mauricio de Sousa Produções.

Em entrevista exclusiva Sidney contou curiosidades sobre o universo dos super-heróis e falou sobre a importância das histórias em quadrinhos para o incentivo à leitura. Acompanhe a entrevista a seguir!

Dentro da História: Sidney, você é um dos maiores especialistas em quadrinhos do Brasil. Como e quando esse gosto começou?

Sidney Gusman: Começou ainda na infância. Eu lia muitas histórias em quadrinhos. Comecei com Turma da Mônica e Disney, passei pros super-heróis, depois Asterix, materiais de outros países, e nunca mais parei.

DDH: Conte um pouco mais sobre a sua trajetória profissional como jornalista e o seu trabalho hoje na Mauricio de Sousa Produções. Afinal, o que faz um editor de quadrinhos?

Sidney: Bom, como me formei primeiro na faculdade de Educação Física, quando fui cursar Jornalismo, queria trabalhar com esportes. Comecei como repórter de rádio. Foram quase dois anos.

Então, ainda na faculdade, comecei a escrever críticas sobre quadrinhos que eram lançados no final dos anos 1980. Como os colegas gostavam, decidi usar minha boa e velha cara-de-pau para tentar a sorte! 

Visitei diversos jornalistas da época, até que consegui minha primeira matéria na área: um artigo sobre a relação dos quadrinhos e da música. Era a chance de unir minha paixão pelos quadrinhos com a profissão que tinha escolhido.

Essa matéria saiu em 1990. E desde então não passei um mês da minha vida que eu não tenha escrito algo sobre quadrinhos.No meio desse processo, fui me especializando no assunto, crescendo na área, até que virei editor. Editei mangás, HQs de super-heróis e até revistas de texto mesmo. 

O editor é o responsável por uma publicação jornalística ou de entretenimento, seja ela uma revista em quadrinhos, um veículo informativo, um telejornal ou um programa de rádio. É ele quem coordena a equipe, os prazos, os textos (escritos ou falados) e o que entra ou sai na versão final.

Além disso, é vital que um editor seja excelente de texto, tenha domínio da língua portuguesa e conheça bem as etapas de produção do veículo em que trabalha.

DDH: A DC Comics foi uma companhia pioneira nos quadrinhos de super-heróis nos Estados Unidos. Conte um pouco pra gente sobre os super-heróis que surgiram nessa época e como foi formado o universo da DC Comics!

Sidney: Ah, a DC é a casa dos super-heróis mais clássicos do mundo. Praticamente todo mundo reconhece Batman, Super-Homem e Mulher-Maravilha só de olhar seus símbolos. E é um universo que tem mais de 80 anos, com milhares de histórias e de personagens.

DDH: A Mulher-Maravilha ganhou bastante destaque o filme lançado em 2017, e o sucesso do filme com as meninas reforçou as discussões sobre a importância da representatividade no universo dos super-heróis. Em sua opinião como a Mulher-Maravilha estimula o empoderamento das garotas nas histórias infantis?

Sidney: Os quadrinhos de super-heróis, por muito tempo, eram vistos como “coisa de menino”. Bobagem! As mulheres também adoram essas histórias e, finalmente, passaram a ser bem representadas nos gibis e produtos ligados a eles, como os filmes, por exemplo.

E o mais legal: isso é irreversível! As mulheres estão ocupando um espaço importante nos quadrinhos de super-heróis e a tendência é que essa presença se solidifique cada vez mais, o que é ótimo.

DDH: E o Batman é um super-herói diferente, por combater o crime sem ter um superpoder. Quais você diria que são os super-poderes dele e o que as crianças podem aprender com esse herói?

Sidney: O que sempre me atraiu no Batman é justamente ele não ter nenhum superpoder, mas estar ali, lado a lado, com os maiores super-heróis da Terra. Como ele faz isso? Sendo o mais dedicado de todos a fortalecer seu corpo e sua mente, usando aparatos tecnológicos impressionantes, mas, especialmente, usando a sua inteligência.

O Batman ensina isso a quem lê suas histórias: não desistir nunca, pois sempre há um caminho, mesmo em situações muito difíceis.

DDH: Como alguém que começou a ler quadrinhos ainda pequeno e que trabalha na Mauricio de Sousa Produções, que incentivou várias gerações a começarem a ler, quais você diria que são os benefícios da leitura de quadrinhos na infância? A partir de que idade isso pode ser incentivado?

Sidney: Os quadrinhos foram, são e sempre serão uma ferramenta maravilhosa de incentivo à leitura. São uma porta para o mundo das letras, pois trabalham a relação texto e imagem o tempo todo. Há até pesquisas, no Brasil, que comprovam que crianças que leem quadrinhos têm desempenho escolar melhor, pela facilidade de assimilar conteúdos novos.

Ou seja, quadrinhos são uma porta de entrada de maravilhosa para o universo dos livros. E o mais legal: você pode ler quadrinhos a vida toda, pois há obras destinadas a leitores e leitoras de todas as idades. 

No mundo todo, há pessoas que começam a ler com quadrinhos, aos 5 ou 6 anos. E isso desperta a paixão pela leitura.

Gostou de conhecer mais sobre a importância dos quadrinhos e dos super-heróis para as crianças?

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