Você sabia que a comida do seu pet tem a mesma carga tributária de produtos como cigarros, bebidas e até armas de fogo? De acordo com a atual Reforma Tributária (Projeto de Lei Complementar 68 de 2024), o alimento para animais de estimação é taxado como um produto supérfluo – ou seja, não essencial. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e o Instituto Pet Brasil (IPB) querem mudar isso.
José Edson Galvão de França, presidente da Abinpet e Membro do Conselho do IPB, destaca que mesmo com muitos estudos provando a importância dos pets para a nossa vida, o setor ainda é visto como supérfluo pelos legisladores. “E isso pesa no bolso de quem tem bichinhos em casa, pois cerca de 50% do preço que o dono paga na ração do seu bichinho é imposto. Para você ter noção e poder comparar melhor, a comida que vai para a nossa mesa tem de 7% a 20% de imposto”.
E no Brasil, os pets são de fato parte da família: temos aproximadamente 161 milhões de pets, entre cães, gatos, peixes, aves ornamentais, répteis e pequenos mamíferos, e esse número cresceu 3,33% em relação ao ano passado, segundo a Abinpet e o IPB . Com tantos animaizinhos de estimação por aí, o mercado de produtos especializados para eles deve faturar R$ 76,3 bilhões em 2024, sendo que a ração representa mais da metade desse valor.
Qual o plano? | A proposta da Abinpet e do IPB é uma redução de 60% nos impostos sobre a ração. Isso tornaria a ração de qualidade mais acessível para as famílias, garantindo a saúde e bem estar dos animais de estimação.. Além disso, a produção de ração, que hoje é menos da metade da capacidade instalada no país, poderia aumentar significativamente gerando mais empregos. Uma ração de qualidade com preço mais acessível reflete diretamente na saúde e no bem-estar do animal.
Com menos impostos, todo mundo sai ganhando: nossos pets, que terão acesso a alimentos melhores, e nós, que vamos sentir um alívio no bolso. Então, vamos torcer para que essa mudança aconteça logo!
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