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Crítica | Gladiador 2

Crítica | Gladiador 2


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Ridley Scott (Todo Dinheiro do Mundo) está de volta ao universo de Gladiador após 24 anos. Gladiador 2 chega aos cinemas apresentando uma experiência cinematográfica impressionante! A produção estrelada por Paul Mescal (All of Us Strangers), Denzel Washington (O Protetor) e Pedro Pascal (The Last of Us) mistura ação épica, drama histórico e elementos nostálgicos para cativar os fãs do filme clássico lançado em 2000 e novos espectadores.

Primeiro elemento a destacar em Gladiador 2 é o seu design de produção que merece vencer o Oscar 2025. Ridley Scott e sua equipe conseguiram recriar a Roma antiga de modo detalhado e levam o público a uma viagem no tempo. Os cenários grandiosos e a arquitetura dos palácios tem importância fundamental na história, transformando a cidade em mais um personagem do filme. Junto a esses acertos, merecem destaque: os figurinos, cabelos e maquiagens feitas nessa produção. Além disso, os efeitos especiais são usados de modo pontual, mas que são de um realismo chocante em especial na recriação de animais. As cenas que acontecem no Coliseu, por exemplo, são maravilhosas e Scott consegue recriar a atmosfera de um evento de gladiadores no local de modo impactante.

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A montagem é excelente e os 158 minutos passam voando. As cenas de ação em Gladiador 2 são brutais e muito bem coreografadas, além de serem incrivelmente bem filmadas. As cenas de combate na arena e na abertura contam com uma intensidade e um realismo que impressionam. As batalhas são repletas de tensão e equilibram bem a violência com uma estética apurada. O uso de câmeras em movimentos rápidos e cortes precisos mantém a adrenalina lá em cima e fará o espectador ficar na ponta da cadeira.

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A trama do novo filme possui alguns altos e baixos. A narrativa escrita por David Scarpa (Napoleão) e Peter Craig (A Mãe) constrói sua história baseada em diversos elementos do filme anterior, deixando a dúvida se a direção quer construir uma conexão emocional com o trabalho de 2000 ou apenas usar dos elementos nostálgicos que remetem à história de Maximus (Russell Crowe) para contar a sua narrativa de vingança. A dúvida permanece e por mais que as referências ao passado sejam sutis, alguns fãs podem ficar incomodados, em especial, com as resoluções fáceis que a narrativa apresenta para as problemáticas criadas.

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O elenco entrega uma dinâmica interessante e possui muita química. Paul Mescal vive um protagonista movido pela raiva e que busca vingança. Em sua atuação, o ator mesmo com poucas palavras mostra toda a carga emocional que a situação exige para seu personagem, equilibrando bem vulnerabilidade e ferocidade. Já Denzel Washington com sua presença magnética, entrega uma atuação repleta de maneirismos que surgem em cena para esconder suas más intenções, sendo um antagonista marcante. Pedro Pascal completa a tríade com mais uma atuação incrível.

Gladiador 2 é uma sequência que faz jus ao legado do filme original. Ridley Scott, mais uma vez, comprova sua maestria em contar histórias épicas, mesclando ação e drama. Mesmo abusando da nostalgia em alguns momentos, o consagrado diretor constrói e entrega um dos melhores filmes do ano!





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