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Conheça 14 profissões que não existem mais

Conheça 14 profissões que não existem mais


Com os avanços tecnológicos e as mudanças no mundo do trabalho, muitas profissões foram extintas, tornando-se meras lembranças nas páginas dos livros de história e nos álbuns de fotografia. Dentre as profissões antigas que não existem mais, selecionamos 14 bem curiosas e interessantes.

1. Telefonista

O telefone foi inventado por Alexander Graham Bell em 1876. Mas naquela época uma pessoa não ligava direto para o telefone da outra. Quem fazia o meio de campo entre as duas pessoas era a telefonista, que cumpria a função de receber e direcionar a ligação. As empresas preferiam mulheres para o ocupar o cargo por acreditarem que os clientes seriam mais amigáveis com elas.

No Brasil, a profissão existiu até a década de 1980. Nem faz tanto tempo assim…

2. Arrumador de pinos de boliche

Antes da invenção e da introdução de máquinas que recuperam e organizam os pinos, pessoas ficavam no final das pistas para fazer o serviço! Dá para acreditar? Um trabalho como esse devia ser bastante repetitivo e chato…

Com o avanço da tecnologia, os arrumadores de pinos começaram a ser substituídos por máquinas ainda na primeira metade do século XX.

3. Acendedor de poste

Em 1879, Thomas Edison fabricou as primeiras lâmpadas incandescentes. Nessa época, as ruas das principais cidades do mundo ainda dispunham de um sistema de iluminação a gás ou óleo. E já que esses lampiões precisavam ser acesos no final da tarde e apagados no início da manhã, era fundamental a profissão do acendedor de poste (ou acendedor de lampião).

A primeira cidade do Brasil a receber luz elétrica nas ruas foi o Rio de Janeiro, no finalzinho do século XIX. Era o início do fim dessa profissão.

4. Operador de telégrafo

Inventado em 1835 por Samuel Morse, o telégrafo elétrico permitia a transmissão de sinais através de cabos. A primeira linha telegráfica foi instalada no Brasil em 1857, ligando o Rio de Janeiro a Petrópolis. Anos mais tarde, foi inventado o telégrafo sem fios, precursor do rádio.

Esse importante aparelho de comunicação a longa distância foi perdendo importância ao longo do século XX, dando lugar a meios mais eficazes, como o telefone. Com o fim dos sistemas de telegrafias, a profissão do telegrafista também se extinguiu.

5. Ator/atriz de rádio

Na chamada “Era do Rádio”, faziam muito sucesso as radionovelas. Atores e atrizes interpretavam personagens usando apenas o recurso da voz. Sabe a Evita Perón? Antes de se tornar primeira-dama da Argentina, ela foi atriz de rádio. Os dramas eram acompanhados com atenção pelo público e faziam muito sucesso!

Com o advento da TV e sua popularização, em meados do século XX, o rádio perdeu a primazia na sala das famílias, e as radionovelas foram perdendo interesse.

6. Despertador humano (batedor)

Quem gosta de alarme de despertador? Pois saiba que antigamente era pior. Bem pior! Em alguns países da Europa, pessoas eram contratadas para bater na janela com varas compridas ou atirar ervilhas com um canudinho (como o da imagem acima). Esses profissionais, conhecidos como “batedores”, foram muito úteis na época da Revolução Industrial.

Com a invenção do despertador, em 1876, os “batedores” foram perdendo sua função. Hoje, com os smartphones, são os próprios despertadores que correm o risco de serem aposentados.

7. Ouvinte de aviões

Devido ao seu formato, essa geringonça que você está vendo era conhecida como “tuba de guerra” ou “trombeta sonora”. Ela servia para detectar a aproximação de alguma aeronave inimiga através do som. Foi usada pelos Aliados durante a Primeira Guerra Mundial.

Com a introdução do radar na Segunda Guerra Mundial, esses localizadores de som perderam sua função. E os seus operadores foram se ocupar de outras coisas.

8. Cortador de gelo

Já pensou como as pessoas esfriavam alimentos e bebidas antes da invenção do freezer? Nos países frios, havia a profissão do cortador de gelo. Ele era encarregado de retirar grandes cubos de gelo de lagos e rios congelados durante o inverno e transportá-lo às cidades.

Não é difícil imaginar por que essa profissão acabou. Com a invenção da geladeira, em meados do século XIX, tornou-se possível fabricar gelo em qualquer lugar do mundo.

9. Leiteiro

Pergunte às pessoas mais velhas da sua família se elas se lembram da figura do entregador de leite, também chamado de leiteiro. Sim! Antigamente era possível começar o dia com leite fresco na porta de casa. Com a popularização da geladeira, essa profissão foi entrando em declínio.

Mas a figura do leiteiro ainda não desapareceu completamente. Em algumas cidades do Brasil, ainda é possível receber leite em casa. Só não se sabe até quando.

10. Linotipista

Já ouviu falar do linotipo? Linotipo é uma máquina de composição de texto inventada no século XIX que substituiu a composição manual da tipografia tradicional. Essa invenção revolucionou o ramo das publicações, como revistas e jornais. Tornou-se muito mais rápido e prático produzir textos impressos.

Mesmo com o advento dos computadores e impressoras, acredita que ainda existem operadores de linotipos – os linotipistas? No Brasil, dá para contar nos dedos os bravos guerreiros que ainda resistem.

11. Leitor de fábrica

Antigamente, pessoas eram contratadas para ler para os operários durante a jornada de trabalho. Era os chamados leitores. Sua função era entreter os operários com as notícias do dia ou histórias enquanto eles executavam seu trabalho maçante e repetitivo de todos os dias.

12. Pregoeiro da cidade

“Pregoeiro” é aquele divulga, proclama, publica. O pregoeiro da cidade, também chamado de mensageiro, era uma autoridade que fazia anúncios públicos, como decretos, ordens do tribunal e estatutos. Era assim que na Europa do século XVII o povo ficava sabendo das decisões tomadas pelo rei.

Com o tempo, o cargo deixou de fazer sentido, já que as pessoas podiam obter essas informações através da imprensa. O pregoeiro entrou para o folclore, e na Inglaterra há até competições de pregoeiros.

13. Daguerreotipista

Inventado na primeira metade do século XIX, o daguerreótipo, instrumento capaz de imprimir uma imagem em folha de cobre, é o precursor da máquina fotográfica. Mas como o processo era caro, só os mais endinheirados podiam contratar os serviços do daguerreotipista.

Por incrível que pareça, a daguerreotipia voltou recentemente. Claro que não com a função de fazer retratos, já que hoje em dia qualquer smartphone é capaz de fazê-lo. Artistas plásticos têm incorporado essa técnica fotográfica pioneira para fazer arte.

14. Coletor de sanguessugas

Se as 13 profissões acima foram superadas pelo desenvolvimento técnico, esta aqui foi extinta devido aos avanços das ciências médicas. Até o fim do século XIX, a modalidade de tratamento médico conhecida como sangria ainda era utilizada em boa parte do mundo. E isso podia ser feito com o auxílio de sanguessugas, que eram vendidos aos médicos pelos coletores.

Hoje a sangria terapêutica ainda é utilizada em casos específicos, como em pacientes com hemocromatose, policitemia vera e poliglobulia (provocada pelo excesso de glóbulos vermelhos no sangue). Mas sanguessugas não são mais necessários.



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