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Um jardim terapêutico proporciona uma sensação de bem-estar e tranquilidade. Tais jardins são bastante conhecidos em hospitais, por exemplo, que usufruem desse espaço para os pacientes.
Porém, você pode transformar seu jardim em um ambiente de cura com algumas dicas práticas e super simples.
Veja como ter um jardim terapêutico em casa para que ele vire seu ponto de fuga sempre que precisar relaxar e esquecer das responsabilidades e da vida caótica.
Benefícios de um jardim terapêutico
Em primeiro lugar, saiba que um jardim terapêutico tende a ser visto a partir de uma perspectiva de cura, isto é, você deve se certificar que todos os sentidos humanos (visão, paladar, olfato, tato e audição) estão envolvidos.
Dessa forma, você consegue criar uma conexão emocional com esse espaço, o que pode elevar o ânimo e acelerar o processo de cura que você tanto precisa.
Obviamente, garanta que o jardim seja confortável e fácil de circular.
Incentive a vida selvagem nesse ambiente
Algumas atitudes simples ajudam você a atrair vários animais para seu jardim terapêutico, como abelhas, borboletas, joaninhas e pássaros, por exemplo.
Além de criar um refúgio para a natureza, a vida selvagem fornece energia curativa, melhorando o seu humor ao mesmo tempo.
Para isso, escolha plantas que atraiam tais animais para manter o jardim ativo e conectado ao “ambiente maior”.
Aposte em uma variedade grande de plantas e árvores
Dependendo da quantidade de espaço que você possui, aproveite as muitas espécies de plantas e árvores e deixe seu jardim terapêutico repleto delas.
Como você sabe, as plantas são vitais para nossa sobrevivência, têm propriedades curativas e ainda favorecem o aparecimento de outros seres vivos.
Mesmo que seu jardim terapêutico tenha um canto bem limitado ou ainda é na varanda, é possível incluir algumas espécies que unem beleza e benefícios para seu bem-estar.
Concentre-se nos espaços sensoriais
Um espaço sensorial – onde as pessoas possam se autorregular, focar e abraçar a natureza – é o que todo jardim terapêutico precisa.
Para alcançar isso, lembre-se dos cinco sentidos:
- Visão: pense nas cores das flores e folhagens e em como elas funcionam juntas;
- Paladar: escolha árvores cítricas, como laranjeiras e limoeiros, bem como vegetais que você ainda pode aproveitar nas receitas;
- Audição: é o uso de plantas nativas e outras espécies que atraiam pássaros (nada melhor do que o canto deles), por exemplo;
- Olfato: são as plantas que exalam um aroma sedutor e calmante, como a lavanda, hortelã, alecrim, capim-limão e erva-cidreira;
- Tato: a textura é outro ponto importante, como optando pela presença de samambaias e gramíneas ornamentais macias.
Para criar um caminho no jardim terapêutico, aposte em seixos lisos, por exemplo.
O caminho precisa ser suave
Ao invés de incluir caminhos retos, por exemplo, procure projetá-los de forma que eles fiquem “suaves”, para gerar ainda mais sensação de relaxamento. As bordas irregulares são bem-vindas, mas lembre-se que elas precisam ser seguras para evitar acidentes.
Veja também:
Decoração de jardim com brita
Não se esqueça da água
Se possível, complemente o seu jardim terapêutico com alguma fonte de água, pois os sons relaxantes favorecem o bem-estar.
Caso tenha sorte de ter um jardim grande, monte um pequeno lago (criar um não é tão caro quanto parece). Em espaços limitados, uma tigela ou cocho de água parada refletirá o céu e as plantas ao seu redor.
E, além disso, atrai a vida selvagem. Você pode ainda adicionar plantas oxigenantes para manter a água limpa.
Ofereça sombra e local para descanso
Por fim, um jardim terapêutico merece um ponto de descanso, o que pode ser facilmente feito com assentos em partes sombreadas do jardim. Assim, você consegue descansar ou ficar refletindo durante o tempo necessário.
Tanto plantas quanto pessoas precisam de um pouco de sombra no jardim, ainda mais em dias quentes de verão. Ademais, a sombra pode aumentar o apelo visual do ambiente: as mudanças na luz e na sombra criam uma paisagem dinâmica.