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Os jogos de PlayStation começaram a chegar em 2020 e eles vieram para ficar, segundo o CEO da Sony, Kenichiro Yoshida. Em entrevista, ele afirma que, no futuro, os jogadores poderão encontrar os títulos da empresa além do PC, como no mobile e nuvem.
“Em resumo, será onipresente”, disse o presidente da Sony sobre a presença de jogos de PlayStation em diferentes meios.
“Onde tiver computação, os usuários poderão jogar seus games favoritos de forma fluída. Os jogadores poderão encontrar um lugar para jogar em espaços diferentes”, afirmou.
Não existe dúvida que o foco da Sony é em jogos para PlayStation, já que ela precisa vender seus consoles, que costumam ocupar o topo das listas dos mais vendidos pelo mundo. Mas a expansão para fora do hardware proprietário continuará acontecendo.
“Enquanto o PlayStation permanece como nosso produto central, nós expandiremos nossas experiências de jogos ao PC, mobile e cloud”, complementa Kenichiro Yoshida.
A jornada do PlayStation no PC
Em agosto de 2020, a Sony abria as portas de saída de seus jogos exclusivos, começando a lançá-los no PC. Essa jornada se iniciou com Horizon Zero Dawn, que foi muito bem recebido, mesmo com alguns problemas de desempenho no lançamento.
Em 2021, foi a vez de Days Gone. Mas foi em 2022 que a Sony mostrou que tinha interesse no PC ao lançar cinco títulos. Começando pelo mais popular, God of War, depois Spider-Man Remastered, a coletânea de Uncharted, Sackboy e Spider-Man: MIles Morales.
No ano passado, a dona do PlayStation pisou no freio, mas lançou três títulos expressivos. O primeiro dele, o roguelike/bullet hell Returnal em fevereiro, e The Last of Us Part I no mês seguinte, sendo um lançamento desastroso. O último a chegar foi Ratchet and Clank.
Para o começo deste ano, a Sony já prometeu Horizon Forbidden West, ainda sem data definida, e Helldivers 2, que já chega no dia 8 de fevereiro para PC e PS5.
Serviços de assinaturas de games
Além disso, o CEO da Sony comentou também sobre o motivo que faz com que serviços de assinaturas de jogos não vão tão bem quanto os de streaming de vídeos, como Netflix:
“Bem, nós fazemos o modelo de assinatura. Ao mesmo tempo, as pessoas, geralmente, jogam um jogo por vez, então o tipo ‘tudo o que consegue comer’ de muitos jogos pode não ser tão valioso comparado com serviços de streaming de vídeo.
Nós meio que equilibramos um serviço híbrido no PlayStation Network: assinatura, bem como conteúdo pago”.
Em relação a jogos na nuvem, a Sony já deu o primeiro passo com o PlayStation Portal, embora não tenha caído no agrado dos jogadores.
Via: WCCFtech
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