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Muitas crianças passam por uma fase de diminuição do apetite, mas isso não quer dizer que exista algum problema. Se você acha que seu filho não come bem, veja nossas dicas!
Seja em conversas com outros pais e mães ou em consultas no pediatra, uma das preocupações mais comuns das famílias com filhos pequenos é a alimentação das crianças. Apesar do aumento nas taxas de obesidade infantil no Brasil, as reclamações costumam ser de que a filha ou o filho não come: que rejeita legumes, que chora na hora das refeições, faz birra quando senta na mesa para comer, e por aí vai.
O drama é recorrente e cada relato tem alguns pontos em comum. A comida que sempre sobra no prato, a criança gosta de comer cada vez uma menor variedade de alimentos, a alimentação vai ficando mais restrita e a família não sabe o que fazer. Surgem preocupações sobre a saúde dos pequenos, se eles terão energia para crescer saudáveis, e se a má alimentação está comprometendo seu desenvolvimento.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, essas preocupações são exageradas e na verdade a criança continua saudável, e está apenas passando por uma fase de mudanças alimentares que é apenas parte do desenvolvimento de seu paladar.
A fase da redução do apetite
Quando a família percebe a redução na quantidade e na variedade de alimentos que a criança come, é bom que procure o ou a pediatra para evitar preocupações desnecessárias. Verificando que a criança está dentro do peso e da altura esperadas para a idade e que não demonstra sinais de qualquer problema de desenvolvimento, o médico vai tranquilizar os pais com uma explicação sobre o que está acontecendo.
No primeiro ano de vida, os bebês ganham em média três vezes o peso que tinham ao nascer, e crescem metade de seu comprimento. No segundo ano de idade, em geral as crianças ganham de 3 a 5 quilos e crescem até 10 centímetros. Já dos 3 anos para frente, o ritmo de crescimento diminui: cerca de 2 quilos e 6 centímetros a mais por ano.
Ou seja, no primeiro ano de vida os bebês têm grande apetite e comem sem resistência porque precisam de muitos nutrientes e energia para se desenvolver. Nos anos seguintes, as suas necessidades vão diminuindo e isso afeta o apetite. É principalmente nessa fase dos 2 aos 3 anos que a família percebe uma grande mudança nos hábitos alimentares da criança, chegando a pensar que a filha ou o filho não come tão bem quanto comia antes. Isso acontece justamente porque a criança está crescendo em um ritmo mais lento, e por isso não sente mais a mesma fome de antes.
A importância da formação do paladar
Além dessa questão da redução na velocidade do crescimento, as crianças também entram em uma nova fase de seu desenvolvimento em que começam compreender e impor suas vontades próprias, descobrindo sua personalidade e tentando fazer cada vez mais coisas sozinha. É a fase em que crises de birra podem se tornar mais comuns: choram para conseguir o que querem, na hora da refeição jogam o prato, não querem ficar sentadas. Também começam a selecionar os alimentos que querem e que não querem comer, rejeitando novidades.
Por isso, é muito importante incentivar uma alimentação diversificada desde cedo, para promover a formação do paladar da criança antes dos 2 anos, antes de ela entrar na fase em que é mais resistente a experimentar alimentos novos. Nesse momento, a criança costuma comer menos e somente aquilo que já gosta. Portanto, se já tiver gosto por legumes, frutas e alimentos variados, é menos provável que venha a rejeitá-los nesse período de “neofobia”, ou seja, medo do novo.
O que pode atrapalhar a alimentação do seu filho
Além de incentivar a formação do paladar nos primeiros anos de vida, também é possível tomar outros cuidados para passar pela fase de redução do apetite da criança de forma mais tranquila, garantindo que ela coma o necessário para se manter saudável e se desenvolver.
Veja abaixo alguns fatores que podem atrapalhar o hábito de alimentação da criança:
Falta de rotina
Quando adultos, sabemos reconhecer os momentos de sono, de cansaço, de fome… Mas na infância, as crianças ainda estão aprendendo a compreender os sintomas e as necessidades de seus corpos. Por isso, a rotina ajuda os pequenos a se acostumarem a dormir nos horários certos, e da mesma forma a rotina alimentar também tornará as refeições momentos mais tranquilos para toda a família. Se seu filho não come fora de hora, a fome vem nos momentos certos. Assim ele comerá com mais vontade em cada refeição e não correrá o risco de ficar irritado com fome em outros momentos do dia.
Muitos lanches entre as refeições
Pode ser que seu filho não esteja comendo o prato todo porque simplesmente está sem fome na hora do almoço ou da janta. É verdade que a maioria dos especialistas recomendam se alimentar de três em três horas, e por isso deve-se oferecer lanchinhos saudáveis para a criança no período da manhã e da tarde. Entretanto, preste atenção às porções e aos tipos de alimento oferecidos nos lanches, já que são apenas combustíveis para o pequeno aguentar bem até a próxima refeição.
Veja aqui 7 dicas de lanches saudáveis para as crianças.
Televisão, celulares e distrações
É comum que as crianças não queiram parar de brincar e se divertir para se sentar à mesa e comer. Por isso mesmo, muitas famílias liberam assistir televisão ou até brincar com joguinhos no celular durante o almoço e a janta. Entretanto, quando a criança está entretida com esse tipo de atividade, acaba não prestando atenção ao que está comendo e nem à quantidade. Ela provavelmente vai querer parar de comer só para continuar assistindo o desenho ou jogando sem interrupções. Por isso, é importante estabelecer as refeições como um horário sem distrações, em que o foco é realmente o alimento.
Líquido durante a refeição
Se tiver o hábito de beber muito líquido antes ou durante a refeição, a criança não vai comer a porção que precisaria porque o espaço já vai estar ocupado de outra maneira. Por isso, o melhor é deixar a bebida, seja água ou suco, para o final da refeição. Lembrando que é importante aprender a beber líquidos ao longo do dia todo, assim a criança não sentirá sede justo antes de comer.
O que fazer quando o filho não come?
Agora que você já sabe algumas atitudes e hábitos que devem ser evitados, vamos falar sobre o que fazer para garantir que a criança se alimente suficientemente bem para crescer saudável. O mais importante é sempre incentivar uma relação positiva com a comida:
Não faça chantagem
Quando a criança começa a recusar comida, a tendência da família é insistir e forçar que coma “só mais 3 colheradas” ou “até limpar o prato”. Muitas vezes os pais fazem pequenas chantagens, como “se comer tudo vai ganhar um presente” ou até “vai ganhar sobremesa”. E ainda há quem faça ameaças como “se não comer, vai ficar de castigo!”. Esse tipo de atitude não ajuda porque acaba criando uma relação negativa com a comida.
Dê o exemplo
A família tem o papel de instituir uma rotina nas refeições e principalmente dar o exemplo quando se trata de alimentação saudável. Se a criança é obrigada a comer verduras mas não vê os pais comendo, por exemplo, vai começar a questionar por quê não pode comer só macarrão. Se comer frutas é um hábito da família toda, é mais provável que a criança adquira esse hábito também: há menos chances de ela insistir em comer alimentos industrializados que viu nas propagandas, porque não vê ninguém em casa fazendo isso.
Envolva a criança no preparo
Envolver a criança no preparo da comida, de acordo com a sua idade, é uma maneira de despertar seu interesse por novos alimentos e de fazê-la exercer seu poder de escolha. Os filhos podem ajudar a escolher os produtos no supermercado, a preparar partes da refeição e colocá-la na mesa. Assim, não vão se sentir meros espectadores e têm menos chances de querer impor suas vontades em uma crise de birra.
Ofereça o mesmo alimento de diferentes maneiras
Se a criança se recusa a comer, por exemplo, cenoura, tente oferecer o alimento de diferentes formas e com frequência. Bata na sopa, coloque no feijão, sirva cozida junto com a carne, ralada na salada… Nem adultos gostam de alimentos de qualquer maneira, até nós temos nossas preferências. Isso vai ajudar a criança a descobrir as dela! E a partir de então ficará mais aberta para experimentar outros pratos.
Tolere a bagunça
Crianças sempre fazem um pouco de bagunça e sujeira quando estão começando a comer sozinhas. Porém, ficar limpando sua boca após cada colherada só vai irritá-la. A dica é usar babados ou cobrir a cadeira com plástico para deixar a bagunça acontecer com menos preocupações. Afinal, aprender a comer também é parte do desenvolvimento da criança!
Comam em família
A alimentação tende a ser mais saudável quando o filho não come sozinho, porque é muito importante que a criança participe das refeições junto com os adultos da família. Os pequenos sempre observam os mais velhos comendo, a tendem a imitá-los. Dessa forma, aprendem o que deve e o que não deve ser feito durante as refeições, e são incentivados a experimentar os alimentos que a família está comendo.
Livro incentiva alimentação saudável
As crianças aprendem continuamente através de brincadeiras, músicas, filmes, desenhos e histórias. Porque não usar esses recursos para incentivar os pequenos a se alimentar de forma saudável?
Pensando nisso, a Dentro da História lançou o livro personalizado Galinha Pintadinha Mini – Hora do Lanchinho, que une a personagem mais querida dos pequenos a uma história cheia de música, frutas e aprendizado!
A própria criança participa da história junto com a Galinha Pintadinha, visitando a fazenda do Seu Lobato. Lá eles experimentam novos alimentos, enquanto aprendem sobre as várias formas como eles podem ser preparados.
Essa jornada ajuda a criança a conhecer mais sobre as frutas, para incentivá-la experimentar novos alimentos e descobrir que comidas saudáveis podem ser, além de nutritivas, também muito gostosas. Não haverá mais motivos para dizer que seu filho não come bem!
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