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Pacientes e usuários de uma unidade de saúde de Vitória, no Espírito Santo, foram recebidos nesta semana por um anfitrião um tanto quanto inusitado.
O posto de saúde do bairro Praia do Suá improvisou uma versão da mascote da Copa do Mundo com um toque especial do Sistema Único de Saúde (SUS).
A mascote apelidada de La’SUS foi colocada na entrada da unidade na quarta-feira (23), véspera da estreia do Brasil no torneio mundial.
A iniciativa foi idealizada pela agente comunitária de saúde Rose Justiniano, 55, que atua na unidade de saúde há 20 anos. À CNN, Rose conta que se inspirou na campanha Novembro Azul com o objetivo de incentivar os homens na busca por atendimento médico.
“Homem quase não marca consulta, quase não tem agenda. Ontem, os médicos fizeram um horário especial até as 19 horas só para atender aos homens da comunidade, que são cadastrados. Pensei: por que não fazer um bonequinho?”, conta a agente de saúde.
“Fiz ele com esse véu azul por conta do Novembro Azul e coloquei a faixinha do Brasil na cabecinha dele e resolvi botar o símbolo do SUS por que ele é a mascote da unidade de saúde. Era mais para homenagear os homens e a Copa do Mundo, já que futebol é uma coisa mais ligada aos homens – não que as mulheres não joguem”.
Nesta quinta-feira (24), o Brasil estreia na Copa do Mundo do Catar, em partida contra Sérvia às 16h. A agente de saúde comemora o sucesso da mascote. “Acabou fazendo o maior sucesso! Os pacientes adoraram”, celebra.
Novembro Azul
Neste mês, a campanha Novembro Azul promove a conscientização sobre a saúde masculina e incentiva a procura por atendimento médico de maneira preventiva.
Consultas médicas de rotina permitem o acompanhamento integral da saúde, reduzindo os riscos de doenças e permitindo a identificação precoce de problemas como câncer, hipertensão e colesterol alto.
O acompanhamento médico contribui para evitar complicações como retenção urinária, que é a incapacidade de urinar, cálculos na bexiga, infecção urinária e insuficiência renal.
Um levantamento recente realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com dados do Sistema de Informação Ambulatorial do Ministério da Saúde apontou que as mulheres cuidam mais da saúde do que os homens.
Os números indicam que, em 2022, foram registrados mais de 1,2 milhão de atendimentos femininos por médicos ginecologistas no SUS, seis vezes mais do que os 200 mil atendimentos de homens pelo urologista.
O médico urologista atende homens e mulheres, mas para a saúde masculina seu papel se torna essencial. A partir de consultas regulares, é possível prevenir e tratar de maneira oportuna doenças do sistema reprodutor e do trato urinário, como cânceres de rim, pênis e próstata, infecções urinárias e sexualmente transmissíveis, fimose, disfunção erétil e ejaculação precoce.
Ao contrário de problemas de saúde como o cálculo renal, por exemplo, que causa muita dor, outras doenças podem se desenvolver de maneira silenciosa ao longo dos anos, sem apresentar qualquer tipo de sintoma, tornando o diagnóstico precoce mais difícil.
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