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Longlegs – Vínculo Mortal | Motivos para assistir ao elogiado terror; Confira!

Longlegs - Vínculo Mortal | Motivos para assistir ao elogiado terror; Confira!


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O novo filme do diretor Oz Perkins, LONGLEGS – VÍNCULO MORTAL estreia em 29 de agosto nos cinemas de todo o Brasil, com distribuição da Diamond Films. O terror já é considerado o mais perturbador do ano e conta com Nicolas Cage interpretando o serial killer impiedoso que dá nome ao filme. A trama acompanha Lee Harker, agente do FBI estrelada por Maika Monroe, que precisa investigar e capturar o assassino.

A seguir, confira oito motivos para assistir LONGLEGS – VÍNCULO MORTAL:

1- Nicolas Cage irreconhecível. A fonte de inspiração para a concepção deste visual foi inusitada, mas bastante intencional. Uma memória da infância de Cage, que se surpreendeu com a imagem de sua mãe fazendo skincare, serviu de base para pontuar como o serial killer é cuidadoso na forma como se apresenta. “A obsessão dele [Longlegs] é ficar bonito para o Diabo. Tudo o que ele faz tem essa força maligna que ele tenta impressionar”, explica Harlow MacFarlane, responsável pela maquiagem do astro no filme.Inclusive, o diretor Oz Perkins fez questão de manter o visual do serial killer em segredo, até mesmo para a atriz Maika Monroe: ele queria garantir que o público sentisse a mesma antecipação que a protagonista ao finalmente encontrá-lo. O resultado, nos bastidores, foi o coração de Monroe chegar a um pico de 170 batimentos por minuto durante a gravação de sua primeira cena com Cage, um atestado do quão aterrorizante está a caracterização do personagem.

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2- Inspiração nos clássicos. Cineasta e equipe contam que LONGLEGS – VÍNCULO MORTAL se inspirou no memorável “Silêncio dos Inocentes” para construir a jornada da agente Lee Harker e sua relação com o assassino. No entanto, este não foi o único título que pavimentou a chegada do terror aos cinemas. Há também elementos de longas do diretor David Fincher, como “Se7en – Os Sete Crimes Capitais” e “Millennium: Os Homens Que Não Amavam As Mulheres”. A performance da atriz Rooney Mara neste último, inclusive, foi referência para Monroe construir sua personagem. “Havia semelhanças na maneira como ambas se sentiam forasteiras neste mundo e não sabiam qual era seu lugar“, disse a atriz. “Mas o único lugar que fazia sentido para elas era resolvendo esses crimes.”Perkins define o filme como “uma mixtape de filmes de terror”, combinando serial killer, demônio e celeiros macabros. “Esse filme realmente tem um pouco de tudo quando o assunto são as expectativas do gênero“, afirmou.

3- Uma experiência imersiva. Além do mistério ao redor do serial killer, outra razão para que LONGLEGS – VÍNCULO MORTAL esteja perturbando espectadores ao redor do mundo é sua atmosfera. Como em todo bom terror, o design de som aqui é certeiro, dado que adiciona perigo e assombro à jornada da agente, ora enfatizando os passos do assassino, ora pontuando momentos de silêncio. São detalhes como esse, combinados com uma trilha sonora de arrepiar, que colocam o público ao lado da protagonista.

4- Família Perkins. O sobrenome do diretor é bem familiar não só para os fãs do terror, como para cinéfilos. Acontece que Oz é filho de Anthony Perkins, o Norman Bates de “Psicose”, clássico de Alfred Hitchcock. Ao Los Angeles Times, o cineasta relembra sua infância com seu pai e como eles se conectavam. Embora Anthony seja uma das maiores referências no gênero, não é no cinema que eles tinham seus momentos preferidos e sim no senso de humor. “No círculo de amizade dele, meu pai era conhecido por ser muito engraçado e, em muitas vezes, com um senso de humor bem surreal. Eu me sinto orgulhoso de poder expressar isso também, especialmente nos meus filmes, que, em algumas situações, vejo como bem engraçados”.

5- Elenco espetacular. O combo Nicolas Cage e Maika Monroe é um atrativo à parte. A experiência do ator vencedor do Oscar, somada ao frescor da nova scream queen de Hollywood, garantem uma combinação fascinante para ambas as performances,  que o diretor Oz Perkins reconhece e agradece.Para ele, a atriz trouxe para a telona uma amálgama de emoções desde o primeiro take. “Havia antecipação, nervoso, amor, medo, tristeza e empolgação. Havia tudo”, descreveu. Já trabalhar com Cage foi uma experiência comparável a testemunhar a força da natureza. “É como trazer um tigre para seu filme“, disse, frisando confiar plenamente nos instintos do ator.

6- Aprovação de Guillermo del Toro. Os elogios, porém, também vem dos pares do diretor Oz Perkins. O diretor Guillermo del Toro, de “Labirinto do Fauno” e “A Forma da Água”, afirmou que LONGLEGS – VÍNCULO MORTAL“não é um terror ou um suspense convencional.[O filme] traz as mesmas preocupações que Oz tem desde o começo [da carreira] e seu horror cósmico. É sua vibe e sua assinatura“, disse, em publicação no X. O cineasta ainda celebrou Nicolas Cage, a quem chamou de “nosso melhor e último ator expressionista“.

7- Fotografia desconcertante. O trabalho do diretor de fotografia Andrés Arochi também é aqui determinante para dar a dimensão de quão incômoda é a presença do serial killer, mesmo quando não está à vista do espectador. Com enquadramentos perturbadores e enfatizando os espaços vazios do cenário, Arochi traduz o mundo interno da agente Lee Harker, conturbado pelo caso.

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8- Sucesso de crítica. No exterior, o filme já ganhou a aprovação da imprensa. Ao The Hollywood Reporter, por exemplo, o crítico David Rooney descreve LONGLEGS – VÍNCULO MORTAL como “uma viagem estranha à sua maneira, uma experiência perturbadora e sombria com um mal implacável“. Jeannette Catsoulis, do New York Times, por sua vez, destaca o trabalho do diretor de fotografia Andrés Arochi que, segundo ela, adiciona uma camada “magnificamente sombria e uma sensação desconcertante e premonitória”.Peter Debruge, na Variety, exalta a capacidade da produção de deixar o espectador na beira da cadeira no cinema. “Quantos filmes de terror conseguem invadir seu subconsciente? Neste, Oz Perkins nos entrega aquela sensação de quando éramos crianças e nos desafiávamos a assistir filmes de bicho papão que nos faziam querer dormir de luz acesa”, escreveu. Já Wendy Ide, do The Guardian, elogia a performance de Maika Monroe. Para ela, a atriz “está no mesmo nível de Mia Goth no que tange as melhores atrizes do terror nessa geração”.





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