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Na última sexta-feira (27), “Baby” incluiu mais uma conquista em seu currículo com o prêmio Abraço, concedido ao melhor filme no Festival de Biarritz. O diretor Marcelo Caetano recebeu o troféu das mãos do ator argentino Leonardo Sbaraglia (“Relatos Selvagens”) após deliberação do júri. Ainda em Biarritz, Marcelo venceu o prêmio de melhor documentário no Bal-Lab – mercado destinado a projetos de longa – por seu novo projeto “Pantera”. Também na semana passada, o diretor esteve presente no Encontro de Festivais LGBTQIA+ Ibero-Americanos, onde recebeu pessoalmente o Sebastiane Latino, prêmio do Festival San Sebastiàn de melhor filme queer latino do ano, por “Baby”.
Em outubro, o filme terá sua estreia nacional no Festival do Rio, dia 7, às 21h45, no Estação NET Gávea. No mesmo mês, “Baby” participa dos prestigiados festivais de Londres, Chicago, Hamburgo e Morelia. Também terá sua primeira exibição norte-americana no Newfest, festival LGBTQIA+ de Nova York, seguida das participações no OUTshine (Miami) e Way Out Fest (Albuquerque). Na França, o longa terá passagens por três festivais: Et alors Perpignan, Effervescence Mâcon e o Festival de Direitos Humanos de Saint Paul Trois Châteaux. Ao todo, o filme soma 50 participações em festivais.
“Baby” narra a história de uma paixão tumultuada, de uma amizade cheia de desencontros. Quando o jovem Wellington (“Baby”, interpretado por João Pedro Mariano), deixa o Centro de Detenções sem o apoio da família biológica, é acolhido por Ronaldo (Ricardo Teodoro),um garoto de programa. Priscila (Ana Flavia Cavalcanti), a ex-mulher de Ronaldo e mãe de seu filho, e sua parceira Janaína (Bruna Linzmeyer) abrem as portas de sua casa para que Baby possa se encontrar em uma nova família. Sucesso entre críticos, o filme foi considerado uma das “bíblias” da indústria do entretenimento pelo The Hollywood Reporter.
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O filme teve sua estreia mundial em maio, na 63ª Semana da Crítica de Cannes, com presença de parte da equipe e elenco, incluindo Ricardo Teodoro, vencedor do prêmio de Melhor Ator Revelação. Também passou pelo festival de Wroclaw, na Polônia, onde lotou sessões e conquistou o público. A distribuição do longa já foi confirmada em outros 15 países, além do Brasil: Grécia, República Tcheca, Eslováquia, Indonésia, Bélgica, Luxemburgo, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Áustria, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia e Holanda. Todos os acordos foram firmados durante o Marché du Film no Festival de Cannes, pela agência de vendas M-appeal, que também representou “Corpo Elétrico”, primeiro filme de Caetano. Entre sua trajetória de festivais, “Baby” também foi destaque no Festival de Lima, onde foi eleito Melhor Filme LGBTQIA+ e venceu o Gio de Melhor Atuação pelo trabalho de Ricardo Teodoro, que protagoniza o longa ao lado de João Pedro Mariano.
O filme é uma coprodução oficial Brasil-França-Holanda e contou com recursos públicos geridos pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o apoio do Aide Aux Cinémas Du Monde, Centre National Du Cinéma Et de L’Image Animée e do Institut Français. Foi produzido com o apoio do Hubert Bals Fund (HBF) do Festival de Roterdã e do Netherlands Film Fund (NFF). É uma coprodução da Spcine, Telecine, Canal Brasil e Vitrine Filmes, que também assina a distribuição.