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Crítica | Todo Tempo que Temos

Crítica | Todo Tempo que Temos


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Todo Tempo que Temos é um filme bem convencional do gênero, mas que funciona devido o bom investimento sentimental que a obra trabalha com seus dois personagens. Ele não esconde que é um produto feito para o público chorar, e que isso irá acontecer com diversas pessoas.

Almut e Tobias conhecem-se de forma imprevisível, num encontro que vai mudar as suas vidas para sempre. Ao visitarmos vários momentos das suas vidas – quando se apaixonam, a construção de um lar, a constituição de uma família – é revelada uma verdade difícil.

Ele consegue uma aproximação devido a boa atuação de seus dois principais atores. Por mais que o principal núcleo esteja em torno da personagem da Florence Pugh, com toda a questão envolvendo sua doença, crescimento profissional e relacionamento. Enquanto o personagem do Andrew Garfield fica apenas mencionado sua questão do divórcio e emprego pano de fundo, tudo apenas dito, nada devidamente aprofundando. Então acaba que a atuação é refletida nisso, por conta do problema maior envolver ela, o texto pede mais trabalho com a atriz, enquanto o marido está mais no apoio e reflexão de uma eventual perda familiar.

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A direção do filme busca ao máximo extrair uma emoção, seja com o velho truque da música ao máximo nas cenas emocionantes ou até alguns clichês envolvendo problemas de relacionamento, que são bem mascarados com o já citado bom trabalho dia atores. E tudo isso é batido no gênero, mas acaba funcionando no geral.

O longa ainda trabalha uma questão de linha do tempo, inicialmente com como eles se conheceram, o momento do nascimento da criança e a parte envolvendo a doença da esposa. É interessante e tenta diferenciar um pouco do convencional, não tem alguma sacada de confundir o telespectador de uma linha para a outra pois tudo é bastante fácil de situar em qual período estamos.

Todo Tempo que Temos é um melodrama convencional que funciona devido a boa atuação de seus atores. Por mais que a direção as vezes atrapalhe em querer forçar ao máximo a emoção, algo que não é necessário aqui, o longa consegue emocionar e trazer um interesse com a vida daquelas duas pessoas apaixonadas.





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