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Como o cérebro funciona? O que a ciência sabe sobre isso? Qual a sua função no organismo? Como ele reage a estímulos como uma música, por exemplo?
O cérebro e os seus mistérios são tema do episódio do CNN Sinais Vitais desta semana. A reprise do programa apresentado pelo cardiologista Roberto Kalil vai ao ar neste sábado (7), às 19h15.
O cérebro é formado por neurônios que podem ser classificados como sensoriais, quando transmitem as informações captadas pelos órgãos sensoriais.
Em humanos, os principais órgãos do sistema sensorial são: pele, língua, nariz, ouvidos e olhos. Estes órgãos captam estímulos físicos ou químicos e os transformam em impulsos elétricos, que são transmitidos ao sistema nervoso central.
O médico Paulo Niemeyer Filho, neurocirurgião e diretor do Instituto do Cérebro Paulo Niemeyer, explica que o que diferencia um humano dos outros animais é o lobo frontal.
“Os lobos frontais se desenvolveram e deram ao homem a capacidade do pensamento simbólico, que foi o que deu origem à linguagem, a capacidade de desenvolver a matemática, as letras, e todo o nosso pensamento, todos os nossos sonhos”, afirmou Niemeyer. Além de médico, ele é escritor e fundador do Instituto do Cérebro, que leva o nome do pai dele, um dos principais neurocirurgiões do Brasil.
No Rio de Janeiro, a equipe do CNN Sinais Vitais acompanha uma cirurgia de tumor realizada por Paulo Niemeyer Filho. Durante o procedimento, o paciente ficou acordado, já que a área do tumor podia afetar a sua linguagem. Em 2022, Niemeyer tomou posse como imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL).
O episódio apresenta uma entrevista com o neurocientista Miguel Nicolelis, realizada no Museu Catavento, em São Paulo. Nicolelis tem uma teoria de como o cérebro humano evoluiu para se tornar um “computador orgânico” sem rival no universo conhecido.
“O cérebro humano só é comparável ao universo que nos cerca. É através do cérebro que a gente confere significado, interpreta, gera uma noção de realidade que é peculiar ao ser humano. Por isso que eu gosto de dizer que o cérebro construiu, esculpiu o universo humano. O cérebro tenta criar um modelo do que tá aqui fora para maximizar nossas chances de sobrevivência”, diz Nicolelis (veja a entrevista no vídeo acima).
O programa ainda traz as principais pesquisas que envolvem o cérebro. A Universidade Federal do ABC (UFABC) realizou um estudo com violinistas para entender a empatia do cérebro de um músico ao tocar sozinho e ao tocar acompanhado. Para medir isso, o estatístico e neurocientista João Ricardo Sato utilizou toucas com sistema de espectroscopia funcional no infravermelho que medem a oxigenação em diferentes áreas do cérebro.
Convidada pela CNN, a Família Lima foi até um teatro em Campinas, onde Lucas, Amon, Moisés e Allen tocaram enquanto seus cérebros eram monitorados.
O renomado pesquisador Stevens Rehen, do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) também participa do episódio. Neurocientista especializado em pesquisas com células-tronco, ele também é professor titular do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Stevens capta células da pele ou da urina e as transforma em neurônios, um experimento conhecido como mini cérebros. Ainda no Idor, a pesquisadora Julie Wein, conta detalhes sobre a análise de emoções usando ressonância magnética. No instituto, eles estudam, por exemplo, por que as pessoas se dividem em grupos sociais como religião, futebol, política.
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