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Em tempos nos quais o feminismo está mudando o papel da mulher na sociedade, vale olhar para trás e conhecer um pouco mais das trajetórias daquelas que abriram o caminho com feitos que marcaram a história da humanidade. Mas, para além de suas conquistas, a vida dessas mulheres está recheada de curiosidades que muita gente não conhece.
1 – Cleópatra: para estar no poder, casou-se com dois de seus irmãos
Viveu de 69 a.C. (Alexandria, Egito) a 12 de agosto de 30 a.C. (Alexandria, Egito)
Uma das primeiras mulheres a ganharem projeção histórica, a ponto de estar presente até hoje no imaginário de boa parte da população mundial, foi a mais famosa rainha do Egito.
Porém, sua vida amorosa foi bastante peculiar. Para assumir o país, aos 18 anos, ela casou-se com o irmão Ptolomeu XIII que na época tinha 15 anos. O casamento entre irmãos era algo habitual na época. Considerada uma líder forte e de boa diplomacia, foi perseguida por sua aproximação com Roma e viu-se obrigada a fugir.
Foi quando Cleópatra se apaixonou por Júlio César, político romano. Com seu apoio, ela derrotou o irmão e retornou para o Egito. Para voltar ao poder, precisou casar-se novamente, com outro irmão mais novo, Ptolomeu XIV, que havia sido proclamado Faraó. Sua conturbada vida amorosa acompanhou toda a sua trajetória no poder.
Após a morte do segundo marido e do amante Júlio César, a rainha se apaixonou por Marco Antônio, governante da parte oriental de Roma. Porém, a relação foi vista como uma ameaça a Roma. Após um período de guerras e perseguições, Marco Antônio se matou com a própria espada. Quanto a Cleópatra, ainda é um mistério a causa de sua morte. Diz a lenda que, após ser capturada pelos soldados romanos, teria se suicidado deixando-se picar por uma cobra. Mas estudos mais recentes indicam que ela provavelmente morreu após ingerir veneno.
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2 – Joana d’Arc: a guerreira que não lutava nas batalhas
Viveu de 6 de janeiro de 1412 (Domrémy, França) a 30 de maio de 1431 (Rouen, França)
A santa da igreja católica é uma das mulheres mais documentadas da história do mundo por seu papel como guerreira em nome da França. Muito disso se deve ao fato da heroína ter sido comandante do exército francês durante a Guerra dos Cem Anos, contra a Inglaterra.
Porém, apesar de ser lembrada como uma combatente forte e destemida, Joana nunca lutou nas batalhas e nem chegou a matar ninguém. O real papel da jovem era muito mais estratégico. Ela dirigia as tropas, propunha acordo com os inimigos e inspirava seus soldados empunhando uma bandeira da França durante todas as batalhas.
Quando foi aprisionada pelos ingleses, Joana foi condenada por inúmeros crimes, não apenas pela prática de bruxaria. Entre eles estão os crimes de heresia, de usar trajes masculinos e de afirmar que ouvia vozes e se comunicava diretamente com Deus.
Quer saber mais sobre Joana d’Arc? Leia também: Conheça a história de Joana d’Arc, a guerreira que se tornou santa
3 – Elizabeth I: conquistou o trono depois depois de ser presa por conspiração
Viveu de 7 de setembro de 1533 (Londres, Inglaterra) a 24 de março de 1603 (Londres, Inglaterra)
A chamada Rainha Virgem liderou a Inglaterra e a Irlanda de 1558 até a sua morte. Respeitada e celebrada por suas conquistas militares, sua trajetória no poder não foi nada simples. Elizabeth era a terceira pessoa na sucessão real. Quando sua irmã Mary virou rainha, Elizabeth foi mandada para a prisão por uma fase de sua vida sob suspeita de conspirar contra a rainha.
Após a morte de seus irmãos, Edward e Mary, ela enfim pôde assumir o trono inglês. Elizabeth foi a única rainha inglesa que nunca se casou. Ela recusou oferta de casamento de monarcas poderosos e guardava um amor secreto por um amigo de infância, Robert Dudley, Conde de Leicester.
Quando o parlamento inglês tentou forçá-la a aceitar a se casar com algum monarca de outra país, a rainha foi firme na sua negativa. Elizabeth dizia que era casada com o seu país e que não tinha nenhuma intenção de contrair matrimônio com homem qualquer.
Apesar de ter cicatrizes e calvície, consequências de ter contraído varíola em um surto na década de 1560, ela sempre aparecia para seus súditos bem vestida e com muita maquiagem. Sua imagem pública e seu vasto guarda-roupa a elevaram a ícone da alta moda até os dias de hoje.
4 – Jane Austen
Viveu de 16 de dezembro de 1775 (Steventon, Reino Unido) a 18 de julho de 1817 (Winchester, Reino Unido)
O maior nome feminino da literatura inglesa já mostrava sua aptidão e talento para a escrita desde muito jovem, quando entretinha a família com seus contos e histórias. Filha de um reverendo, Jane foi educada para ser uma boa esposa, mas nunca se casou.
Ela dedicou sua vida à escrita e suas obras ganharam destaque pelas complexas tramas familiares e pelo alto teor de ironia e romance. Austen dependeu financeiramente de sua família até os 36 anos, quando seu livro Razão e Sensibilidade foi publicado sob um pseudônimo e ela começou a ganhar dinheiro.
Hoje, seus livros já viraram best-sellers internacionais e suas obras foram amplamente exploradas por Hollywood e pela indústria de dramaturgia do mundo inteiro. Apesar de sua importância histórica, não há sequer uma fotografia que retrate a imagem de Jane. O que existe é um desenho, cujo esboço foi feito por sua irmã Cassandra, no qual consta a imagem da escritora. Hoje, ele está exposto na Galeria Nacional de Arte, em Londres.
5 – Marie Curie: a primeira pessoa no mundo a ganhar dois Prêmios Nobel
Viveu de 7 de novembro de 1867 (Varsóvia, Polónia) a 4 de julho de 1934 (Sancellemoz, França)
Uma das mais importantes cientistas que o mundo já viu foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e a primeira pessoa do mundo a ganhar o prêmio por duas vezes, primeiro em Física e depois na categoria Química. Mas suas conquistas vão muito além disso.
Marie Curie teve que se esforçar em dobro para receber uma educação universitária, já que a maioria das instituições não aceitava mulheres. Ela foi a primeira mulher a conquistar o título de PhD na tradicional Sorbonne e também a primeira a lecionar na consagrada Universidade de Paris.
Ao lado de seu marido, o físico francês Pierre Curie, ela descobriu os elementos químicos polônio e o rádio. Após a morte do marido, Marie desenvolveu uma máquina de raio X portátil, para servir aos soldados que lutavam na Primeira Guerra Mundial.
Foi a exposição à radiação que causou a sua morte por anemia aplástica. Seus cadernos, usados para importantes anotações sobre suas pesquisas, ainda contêm resquícios de material radioativo e são armazenados em caixas de chumbo, nas quais devem permanecer por mais 1500 anos.
6 – Gertrude Ederle: a mulher que quebrou o recorde de cinco nadadores homens
Viveu de 23 de outubro de 1905 (Nova Iorque, EUA) a 30 de novembro de 2003 (Nova Jersey, EUA)
Ela foi uma campeã da natação em sua adolescência e competiu nas Olimpíadas de 1924. Mas seu grande feito veio em 1926, aos 19 anos, quando Gertrude se tornou a primeira mulher a atravessar o Canal da Mancha, área do Oceano Atlântico que separa a Inglaterra da França. A conquista havia sido feita anteriormente apenas por cinco homens.
A jovem concluiu o trajeto em 14 horas e 31 minutos, quebrando o recorde anterior de 16 horas e 33 minutos, conquistado pelo argentino Enrique Tirabocchi, em 1923. Ao final do percurso, Gertrude foi recebida por uma enorme multidão e passou a ser chamada pela mídia de Rainha das Ondas.
Dez anos depois de seu grande feito, ela sofreu uma queda que resultou em uma grave lesão nas costas e nunca mais pode competir novamente. Com a audição muito comprometida por ter contraído sarampo na infância, Ederle dedicou seu tempo a lecionar natação em uma escola para crianças surdas, em Lexington, nos Estados Unidos.
7 – Simone de Beauvoir: abordou ideologia de gênero no início do século XX
Viveu de 9 de janeiro de 1908 (Paris, França) a 14 de abril de 1986 (Paris, França)
Ela carregou as bandeiras de filósofa, ativista política, escritora e feminista em uma época em que as mulheres não eram bem-vindas nos debates da sociedade francesa. Suas obras literárias discutiam o papel que a mulher desempenhava no mundo e abordavam questões que ainda eram consideradas tabus, como sexualidade e ideologia de gênero.
Simone de Beauvoir é considerada uma personalidade fundamental para a ascensão do feminismo no mundo. Mas seu caminho poderia ter sido completamente diferente. Quando nova, Simone tinha a intenção de virar freira, como muitas garotas que seguiam uma educação tradicional na França. Porém, na adolescência, a jovem começou a questionar sua fé e deixou de acreditar em Deus.
Muito inteligente, intelectual de destaque e admirada pela sociedade francesa, ela teve como parceiro de vida o filósofo Jean-Paul Sartre, mas nunca estabeleceu com ele uma união convencional. O casal vivia uma relação aberta e até compartilhavam outros parceiros de ambos os sexos.
Durante os anos em que trabalhou como professora, Simone chegou a ser suspensa de suas atividades educativas por acusações de sedução e assédio sexual às alunas.
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8 – Madre Teresa de Calcutá: uma vida na miséria para ajudar os necessitados
Viveu de 26 de agosto de 1910 (Escópia, Macedónia do Norte) a 5 de setembro de 1997 (Calcutá, Índia)
Seu nome de batismo é Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, mas o chamado espiritual que veio ainda na adolescência fez com que ela adotasse o nome Teresa em homenagem às santas Teresa de Lisieux e Teresa de Ávila. Seu exemplo de vida fez com que, em 2016, ela fosse canonizada e declarada Santa pela Igreja Católica.
Aos 18 anos, Teresa viajou para a Índia, como missionária, onde desenvolveu um trabalho incansável em prol dos mais pobres. Depois disso, nunca mais reencontrou sua mãe e seus irmãos. Lá, irmã Teresa se estabeleceu em Calcutá e começou a lecionar geografia e história.
Para estar ao lado de quem mais necessitava, ela mesma passou fome e viveu na miséria. Em 1950, Teresa fundou o grupo Missionárias da Caridade, que hoje conta com mais de 5 mil pessoas ao redor do mundo.
Seu vasto trabalho lecionando, levando saneamento, higiene, cuidando de doentes, abrindo hospitais e lares para crianças órfãs, renderam a ela o Prêmio Nobel da Paz, em 1979. Madre Teresa de Calcutá recusou o banquete de honra e pediu que a verba de 192 mil dólares fosse convertida em auxílio aos pobres na Índia.
9 – Rosa Parks: seu ato culminou no Movimento dos Direitos Civis
Viveu de 4 de fevereiro de 1913 (Alabama, EUA) a 24 de outubro de 2005 (Michigan, EUA)
Essa ativista dos direitos civis deixou seu nome marcado na história por um gesto significativo na luta pela igualdade racial. Em 1955, ela foi presa por se recusar a ceder seu lugar em um ônibus para um passageiro branco, na cidade de Montgomery, no Alabama.
Sua iniciativa ganhou notoriedade e culminou no Movimento dos Direitos Civis, para acabar com a segregação racial. Mas a vida de Parks tem outras conquistas notáveis para serem lembradas. Apesar de ter largado a escola para cuidar da avó doente, aos 19 anos ela retomou os estudos e conseguiu se formar quando apenas 7% dos negros conseguiam esse feito.
Por ser uma ativista política, foi presa novamente ao lado de outras 114 pessoas ao participar de um movimento de boicote aos ônibus segregadores. Após perder o emprego e ser ameaçada de morte, Rosa e seu marido mudaram-se para Detroit, onde atuaram em causas pela igualdade racial pelo resto da vida.
Em 1987, eles fundaram o Instituto de Autodesenvolvimento Rosa and Raymond Parks, uma organização de direitos civis voltada para jovens. Quando Rosa morreu, seu velório recebeu mais de 30 mil pessoas, com honras reservadas apenas a estadistas e militares.
10 – Indira Gandhi: grande estadista que foi assassinada pelos guarda-costas
Viveu de 19 de novembro de 1917 (Allahabad, Índia) a 31 de outubro de 1984 (Nova Delhi, Índia)
A primeira mulher a ser empossada como primeira ministra na Índia era uma líder de grande capacidade militar e política. Filha única do primeiro-ministro da Índia, Jawaharlal Nehru, ela foi educada nas melhores escolas e universidades da Europa.
Depois de ter sido eleita presidente do Congresso Nacional Indiano, Indira assumiu a liderança do país, em 1966. No poder, ela incentivou a nacionalização de bancos na Índia e cessou as pensões pagas aos Estados principescos.
Um de seus grandes feitos foi a atuação para conquistar a autossuficiência alimentar em cereais para a Índia, a chamada Revolução Verde. Indira também declarou guerra com o Paquistão pelo movimento de independência do país e rompeu relações entre hindus e sikhs. Esse ato foi o causou o seu assassinato pelas mãos de seus guarda-costas sikhs que disparam 31 vezes contra seu corpo.
Ao contrário do que muitos pensam, Indira Gandhi não tinha nenhum parentesco com Mahatma Gandhi. Ela adotou o sobrenome após se casar com o jornalista Feroze Gandhi.
11 – Marilyn Monroe: vida conturbada marcou o maior símbolo sexual do século XX
Viveu de 1 de junho de 1926 (Califórnia, EUA) a 5 de agosto de 1962 (Califórnia, EUA)
O furacão americano que conquistou Hollywood teve uma vida pessoal marcada por uma trajetória para lá de conturbada. Maior símbolo sexual do século XX, Norma Jeane Mortenson ficou eternizada pelos seus personagens carregados de fetiches, ingenuidade e graça.
A partir dos 9 anos, ela viveu boa parte da infância em orfanatos e passou por 11 lares adotivos temporários por causa de problemas mentais de sua mãe. Aos 16 anos, resolveu se casar para se livrar da vida nômade. Após ser descoberta em uma sessão de fotos na companhia de aviação em que trabalhava, virou pin-up, modelo, foi a primeira capa da Playboy e logo alçou voos maiores, tornando-se uma das principais estrelas do cinema norte-americano.
Marilyn teve três casamentos e, na tentativa de ter filhos, sofreu diversos abortos espontâneos. Com um temperamento considerado melancólico e cheio de rompantes, a atriz caiu em depressão, virou dependente de medicamentos e tentou suicídio mais de uma vez.
O laudo de sua morte aponta para suicídio, mas há teorias que defendem que Marilyn Monroe tenha sido assassinada por causas políticas, já que teve casos amorosos com dois membros da família Kennedy.
12 – Anne Frank passou dois anos em um esconderijo junto à família
Viveu de 12 de junho de 1929 (Frankfurt, Alemanha) a fevereiro de 1945 (Bergen-Belsen, Alemanha)
O livro O Diário de Anne Frank foi escrito pela jovem de 13 anos quando ela e sua família fugiam do nazismo. O mais famoso diário publicado na história da literatura já vendeu mais de 30 milhões de cópias e ganhou versões em 67 diferentes idiomas.
Annelies Marie Frank ganhou um caderno de presente de aniversário de 13 anos, pouco antes da família precisar se esconder para fugir da perseguição dos nazistas. Em julho de 1942, após sua irmã mais velha ser convocada para trabalhar em um campo de trabalho alemão, todos se esconderam em um refúgio atrás do escritório em que o pai trabalhava.
Nos 2 anos e 35 dias que passaram lá, a jovem – que queria virar escritora – relatou detalhes da rotina da família no esconderijo, seus principais medos e maiores anseios. Em agosto de 1944, após uma denúncia anônima, a família de Anne e as outras pessoas que estavam no mesmo esconderijo foram presas.
A jovem morreu de tifo após ser enviada para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Foi o pai de Anne, Otto, único sobrevivente da família, que juntou todo o material escrito pela filha e autorizou sua publicação em 1947.
Leia também: Conheça a história de Anne Frank através de passagens de seu famoso diário
13 – Valentina Tereshkova: única mulher a ter feito um voo solo no espaço
Nasceu em 6 de março de 1937 (Bolshoye Maslennikovo, Rússia) e vive até hoje na Rússia
Ela foi a primeira mulher a ir para o espaço e a única até hoje a ter feito um voo solo no espaço. Não era de se estranhar que a cosmonauta Valentina Tereshkova tenha se tornado um ícone na Rússia após o sucesso de sua missão.
Para tal feito, ela passou por um treinamento exaustivo ao longo de 6 meses. O seu voo na nave espacial Vostok-6 durou 2 dias, 22 horas e 50 minutos e nesse tempo realizou 48 voltas ao redor da Terra.
Depois disso, ela tornou-se a primeira mulher a assumir o cargo de general no exército soviético. Valentina casou-se, teve uma filha, netos e tempos depois, abraçou a carreira política, tornando-se presidente do Comitê das Mulheres Soviéticas.
Posteriormente, Tereshkova entrou para o parlamento da URSS. Em 2011, assumiu o cargo de deputada e hoje vive em Moscou, onde atua até os dias de hoje como parlamentar.
14 – Princesa Diana: uma vida de tristeza e solidão dentro da monarquia inglesa
Viveu de 1 de julho de 1961 (Sandringham, Reino Unido) a 31 de agosto de 1997 (Paris, França)
Quarta de 5 filhos, a pequena Diana viu seus pais se divorciarem quando tinha apenas 7 anos de idade e foi educada em casa até os 9 anos. Durante a juventude, trabalhou como babá e professora, antes de conhecer o príncipe Charles, que viria a ser seu marido, fato que atribuiu a ela o título de Princesa de Gales.
Porém, o casal real não viveu uma união de sucesso. Antes de se casarem, em 1981, Charles e Diana eles só se encontraram por 12 vezes. Ao longo de sua vida, Lady Di, como era chamada, gravou relatos em fitas-cassete nos quais falava de sua infelicidade, da infidelidade do marido, seus distúrbios alimentares e de tentativas de suicídio.
Durante toda a sua vida pública, Diana se dedicou à filantropia. Ela abraçou a causa dos portadores de HIV e trabalhou para acabar com o preconceito que os soropositivos sofriam. Também participou da Campanha Internacional para a Eliminação de Minas Terrestes, projeto que veio a ganhar o Prêmio Nobel da Paz.
15 – Malala Yousafzai: a jovem que o Talibã não conseguiu calar
Nasceu em 12 de julho de 1997 (Mingora, Paquistão) e hoje tem 21 anos
Ela era apenas uma menina que queria defender o direito das jovens paquistanesas de irem à escola. Porém, o blog no qual expunha suas ideias e suas declarações públicas ganharam grande repercussão, o que fez com que membros do Talibã tentassem assassiná-la dentro de um ônibus escolar. Malala tinha 15 anos, foi atingida por 3 tiros e sobreviveu.
O atentado não parou Malala. Pelo contrário. Apenas dois anos depois do acontecido, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz por sua atuação como ativista dos direitos humanos, além de 40 outros prêmios e honrarias. Aos 18 anos, fundou uma escola para jovens refugiadas da Síria.
Considerada pela revisa Times uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, a jovem paquistanesa conquistou o título de Mensageira da Paz, concedido pela ONU. Malala vive atualmente no Reino Unido, onde estuda filosofia, política e economia na Universidade de Oxford e pretende seguir uma carreira política no Paquistão.
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