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Acabei conhecendo Prey por um acaso. Inicialmente, pensei que não seria grande coisa, mas bastou iniciar a leitura para ler todos os capítulos que estavam disponíveis. Aliás, foi uma leitura extremamente rápida e agradável, o que é uma das características mais fortes dos manhwas, esse dinamismo e fluidez em suas narrativas.
A história segue uma garota chamada Park Yun-yeong, que tem um poder misterioso que permite que ela veja criaturas horríveis que habitam o mundo humano. Contudo, esses seres sobrenaturais não interagem com ela ou com qualquer outro humano, a menos que percebam que sua existência foi reconhecida. É quando eles param de ser inofensivos.
Quando comecei a ler Prey, fui arremetido pela lembrança de um outro mangá. É praticamente impossível não associar a narrativa de Prey com a de Mieruko-chan. Isso, claro, se você já leu ou assistiu o anime. Caso não, Prey pode ser algo quase inédito para você. Entretanto, isso não é um grande problema. Afinal, muitas obras bebem de uma mesma fonte, porém com personalidades únicas.
Em Prey, por mais que lembre em demasiado a história contada por Mieruko-chan, o enfoque nos seres sobrenaturais e nas conexões que existem entre eles e os seres humanos é bem mais explorado e sombrio, proporcionando aquela atmosfera mais densa e adulta.
Prey não é exatamente o que parece
O início de Prey dá a entender que é uma história de uma garota com poderes especiais únicos que a faz enxergar “fantasmas”. E por um longo tempo essa concepção permanece intacta. Todavia, conforme avançamos na leitura do manhwa, vamos descobrindo que, na verdade, não tem nada a ver com isso. É algo bem mais complexo.
Pelo fato do manhwa ainda está em publicação e, enquanto escrevo este texto, nenhum novo capítulo foi lançado, é difícil manifestar com precisão qual, de fato, é a verdadeira ideia por trás desse “poder” e desses seres sobrenaturais, uma vez que a própria história ainda está desenvolvendo isso.
Porém, a cada novo capítulo, novos segredos vão sendo revelados e o que antes achávamos que era um fato, deixa de ser e abre portas para novas teorias e realidades, como por exemplo, a questão da protagonista que inicialmente era a única que tinha essa habilidade. Nos capítulos posteriores, vemos que ela não é a única e demais personagens compartilham dessa misteriosa habilidade.
Além do mais, também tem a questão dos fantasmas, que eu poderia comentar aqui sobre o que eles realmente são e o que estão fazendo naquele mundo, mas não faria muito sentido se a ideia deste texto é convencer e conduzir você para o manhwa. Então, se quiser descobrir isso e muito mais, leia Prey. Novamente, reiterando, como se trata de um manhwa, possui poucos diálogos e a leitura é muito fácil e confortável.
Os traços são impressionantes
Tratando-se de uma narrativa envolvendo seres monstruosos, é imprescindível uma boa arte para captar a atenção do leitor e fazer com que ele compre a ideia e permaneça na história, e isso Prey faz muito bem. O horror perpassado pelos seres sobrenaturais causa incômodo e, em certos casos, o próprio medo.
Ademais, por mais que nos capítulos iniciais os traços não sejam tão incríveis, é apenas uma questão de tempo para que eles comecem a ganhar forma. É como se o desenhista fosse se adaptando e entendendo o teor da história e o que realmente os personagens daquele universo estão sentindo.
Em alguns quadros essa evolução fica notável, como enquadramentos específicos nesses monstros ou mesmo nas reações mais sinceras e aterradoras dos personagens. É quase como se o estilo mudasse nesses momentos e apresentasse algo bem mais elevado. Enfim, quando você ler Prey, irá entender melhor essas minhas colocações.
Por fim, dê uma chance à Prey. É um manhwa bastante interessante que te convence desde o primeiro capítulo, com muito suspense e mistério. E caso você não compre a ideia vendida por ele inicialmente, fique mais um pouco e verá o potencial que ele pode alcançar.
E você, o que achou do manhwa Prey? Deixe nos comentários a sua opinião.